Tive, por razões pessoais, de me afastar deste projecto durante algum tempo. Volto contudo, revigorado, cheio de ideias para partilhar, debater, rebater, enfim, a conversa do costume. Dado que o último post está impregnado de críticas nacionais, decidi voltar-me lá para fora. Falemos portanto da música internacional. Inerente à natureza humana, temos todos uma tendência para dramatizar, para dizer que isto vai de mau pra pior. Serenemos. A coisa não vai assim tão mal quanto isso. Se fizermos uma retrospectiva aos últimos tempos constataremos que houve um significativo lançamento de excelentes álbuns. Note-se que houve muita merda que saltou para as prateleiras e manchetes dos media muisicais. Vicissitudes da indústria, é o que é. Mas enfim, uma boa colheita, no fim de contas, diria eu. Temos o "10.000 days" dos Tool, esses meninos mágicos; o "Eraser", do Thom Yorke, que apesar de não gostar lá muito foi outro álbum aclamado pela crítica; "Revelations", o mais recente dos Audioslave, aparentemente desiludiu. Não por ser de fraca qualidade mas por, segundo muitos, ser mais do mesmo. Falo por mim, tenho um amor do caraças pela música destes gajos, não me canso deles, à semelhança dos Pearl Jam, que por acaso lançaram o seu álbum homónimo no ano transacto. The Killers é que aparentemente desiludiram. Numa tentativa de emancipação musical acabaram por abandonar a receita que lhes conferiu sucesso - as lenga lengas que ficam no ouvido. É pena. Talvez se remedeiem no próximo trabalho. Numa onda mais comercial The Kooks fizeram lembrar a efervescência que os Blur trouxeram no seu tempo com música leve e bem disposta, ainda para mais com a aparente rivalidade para com os Razorlight, à semelhança de Damon Albarn com o Noah Gallager, dos Oasis. E falando nos Blur, aguarda-se o seu novo trabalho, ao que parece anunciado recentemente. Veremos o que nos traz este aguardado regresso...e já agora dos Smashing Pumpkins e Pixies, que também estão à beira de arrombar os nossos ouvidos com novas cenas. A ver...
Sei perfeitamente que ficou muita coisa por mencionar. Mas deixo ao leitor a liberdade de acrescentar o que quiser, ou de fazer algum reparo. Inté!